Hospital Bhaktivedanta: Onde a Medicina se Funde com a Devoção
Vraja Vihari Dasa
No coração de Bombaim, um hospital com algo diferente.
As sirenes das ambulâncias tocam sem parar. Corpos mutilados a ponto de não serem reconhecíveis continuam a chegar numerosamente. Dez quilômetros ao norte, outra explosão, a sétima em onze minutos, aterrorizou a cidade. Enquanto parentes ansiosos e desolados chegam às pressas, as imediações e a mídia se revelam histéricas. Os políticos locais disputam espaço nos canais de notícias. Enquanto isso, a equipe do Hospital Bhaktivedanta silenciosamente se apressa em oferecer ajuda a outra vítima da carnificina insensata.
Nessa noite fatídica, em que muitos sucumbem aos seus ferimentos, a Equipe de Apoio Espiritual do hospital conforta as famílias aflitas enquanto a equipe médica salva centenas de vidas. Os parentes traumatizados passam a longa e ansiosa noite alentados pelo cantar de Srila Prabhupada, a recitar os santos nomes, ressoando das caixas de som suspensas. Enquanto os carrinhos com miniaturas do Senhor Jagannatha chegam a cada um dos leitos, o Sr. Lalge, gemendo de dor, deixa cair uma lágrima silenciosa de gratidão. Todos os dias, ao longo de dois meses, enquanto o Sr. Lalge lutava pela vida, o Sr. Jagannatha foi ao seu leito para cuidar dele compassivamente – hoje o Sr. Lalge já recebeu alta médica.
Um Templo-Hospital
“Por favor, não tirem seus sapatos”, diz um aviso proeminente na entrada do Hospital Bhaktivedanta. Eu não pude deixar de sorrir, percebendo que qualquer “marinheiro de primeira viagem” poderia confundir o prédio com um templo. Dando boas-vindas aos visitantes desse hospital de cem leitos, há um saguão resplandecente, uma suntuosa deidade de Srila Prabhupada e o cantar suave de Hare Krishna nas duzentas caixas de som suspensas, localizadas em toda parte, desde a área da recepção até o necrotério. O Hospital Bhaktivedanta está localizado numa parte barulhenta e populosa da seção norte de Bombaim, entre escolas, faculdades e, no mesmo complexo, um templo da ISKCON. O ambiente interno é um contraste refrescante com os riquixás buzinando, o trânsito fumacento e o asfalto escaldante lá de fora.
Do lado de dentro, Ramasarana Dasa cumprimenta-me com um leve sorriso. Membro da Equipe de Apoio Espiritual, ele está feliz por mostrar-me as dependências do hospital. Com trinta e poucos anos, Ramasarana abriu mão de uma carreira promissora no Banco Canara, do governo, e entrou para a equipe do hospital, há sete anos. Sua esposa, Kshama, que também trabalhava para o setor privado, agora é funcionária do departamento administrativo do hospital. O que motivou esse casal a mudarem de carreira?
“Nós dois estávamos desejosos de estar num local de trabalho espiritualmente forte e onde não precisássemos nos desculpar por sermos devotos”, diz Ramasarana, que também é um ator popular nos festivais anuais de dramaturgia organizados pela comunidade de devotos.
Compartilhando destes sentimentos, a Sra. Sumedha, que trabalha com a equipe de recursos humanos há mais de uma década, sente que sua necessidade semanal de visitar um templo, uma prática desde a infância, atingiu a perfeição quando passou a fazer parte da equipe do hospital.
“Agora é uma visita diária ao templo”, diz Sumedha com um sorriso.
Os médicos que eu vejo todos os domingos no templo da ISKCON, vestindo dhoti e kurta, trajes tradicionais vaishnava, agora parecem diferentes. Usam belas tilakas vaishnavas de argila na testa, mas usam camisas, calças e gravatas. Parecem ocupados. Dando instruções de última hora a seus assistentes, correm para outro compromisso, mas não sem antes cumprimentarem-me com um “Hare Krishna” com toque pessoal.
Ao entrar na enfermaria do quarto andar, vejo que o hospital oferece quase todas as principais especializações. Eu silenciosamente comemoro a mistura festiva de profissionalismo e devoção.
Apoio Espiritual em Ação
Logo notei que o local não tem cheiro de hospital. O incenso perfumado confere um toque espiritual, bem como as paredes enfeitadas com belas pinturas do Senhor Krishna.
“Isto causa um profundo efeito psicológico e percorre um longo caminho na cura do paciente”, assegura Damodara Pandita Dasa, um conselheiro veterano de pacientes e seus familiares.
Uma pessoa que dá entrada no hospital traz um fardo emocional, ele pondera. Pressão financeira, estresse familiar e trauma relacionado ao trabalho induzem ao desconforto e tendem a afetar a mente do paciente, piorando, assim, o seu estado. O Hospital Bhaktivedanta possui uma equipe de conselheiros como Equipe de Apoio Espiritual, voltada para as necessidades dos pacientes e seus familiares. Isto atende ao objetivo: “Com amor e devoção, oferecer a cada um o serviço de saúde moderno, científico e holístico, baseado na verdadeira consciência e entendimento das necessidades físicas, mentais e da alma”.
Através do aconselhamento, fazemos com que as almas aflitas vejam a si sob um novo prisma.
“Dizemos a eles que o corpo é apenas como uma capa e devem aprender a separarem-se do corpo e a concentrarem-se na purificação da alma”, diz Damodara Pandita. “Tal conceito funciona como um tranquilizante e ajuda a facilitar seus problemas”.
Uma Reunião Cultural de Pacientes e Médicos
Duas jovens de cerca de vinte anos, Prema Puja Devi Dasi e Ratikeli Devi Dasi, encontram os pacientes e seus familiares, amigavelmente dizendo a eles palavras gentis, enquanto os médicos e enfermeiras administram o melhor tratamento médico. “Propomo-nos a oferecer gratuitamente aconselhamento sobre o modo de vida”, diz Prema Puja. “A maioria dos pacientes concorda prontamente e preenche um formulário que rastreia seua dia-a-dia. Então, estudamos sua rotina e sugerimos mudanças simples que possam ajudá-los e prevenir contra a reincidência”. A simplicidade de tal abordagem convence os pacientes de que a boa saúde não está além deles, e um laço mais profundo de afeição cresce entre o hospital e seus visitantes. Posteriormente, os pacientes e os membros de suas famílias são visitados para uma reunião cultural, onde seus respectivos médicos os orientam sobre certas doenças e como evitá-las com base em práticas espirituais de saúde. Esse festival mensal, chamado de “Premanjali” (“oferenda de amor”), inclui dramatizações, palestras, cantar dos santos nomes do Senhor e um jantar festivo. Tem sido o favorito dos ex-pacientes por mais de uma década. Isso assegura que os pacientes continuem voltando e encoraja-os a indicarem o hospital aos seus amigos e vizinhos.
Tocando o Coração e a Alma
O Sr. Char, gerente de marketing de uma renomada corporação multinacional, sofre de paralisia por meningite. Sua família o levou a vários hospitais, mas seu estado agravou-se. Quando finalmente chegaram ao Hospital Bhaktivedanta, ele estava em coma. Enquanto a equipe médica esforçava-se para reanimá-lo, sua esposa, Veena, recebeu apoio da Equipe de Apoio Espiritual.
“O cantar canalizado dos santos nomes do Senhor, as orações constantes e o aconselhamento ajudaram nossa família durante aquela provação de dois meses”, relembra Veena.
O Sr. Char sobreviveu e retomou seu trabalho. Um ano mais tarde, aposentou-se e juntou-se à equipe do Hospital Bhaktivedanta como coordenador da Equipe de Apoio Espiritual.
A diretriz do Apoio Espiritual é colocar a água sagrada do Ganges e uma folha de tulasi na boca do paciente que está morrendo. Os devotos leem as escrituras e incentivam os familiares a fazerem o mesmo.
“Desta forma”, observa Prema Puja, “o lamento emocional e o trauma mental deles são canalizados para algo construtivo e positivo. A prática dá a eles a força e a fortaleza espiritual para aceitarem a perda de um ente querido”.
Aprendi uma importante lição: Um coração cuidado com amor e serviço devocional pode fazer mais para aliviar o sofrimento humano do que uma simples mão profissional.
Integração com o Mundo Secular
Hindus e muçulmanos têm um relacionamento tenso na Índia há décadas. Visto que trinta por cento dos pacientes aqui são muçulmanos, fiquei pensando se eles se sentiriam constrangidos pelo ambiente espiritual.
“Não”, a Sra. Razina Latif, uma ex-paciente muçulmana, responde enfaticamente. “Todos buscamos um bom tratamento médico e o encontramos aqui. Além disso, a parte espiritual é sensata e os funcionários do hospital são respeitosos em relação a todos os credos”. Razina é uma participante assídua do Premanjali mensal.
Um grupo de médicos do hospital às vezes visita uma área da cidade para oferecer serviços médicos aos moradores do local por certo período. Nas áreas muçulmanas e numa aldeia cristã próxima, essas comunidades de campo, como são chamadas, têm revelado boa vontade para com o hospital.
Junto ao leito de um paciente muçulmano ou cristão, os familiares são incentivados a lerem o Corão ou a Bíblia. Os hindus e mesmo os não-religiosos buscam a leitura do Bhagavad-gita. Todos os pacientes e visitantes parecem gostar da atmosfera devocional.
O hospital se prontifica a ajudar durante emergências, e o fórum popular, parte da vida cívica de Bombaim, une-se para ajudar nos esforços do hospital em oferecer alívio. Tsunamis, terremotos e terrorismo têm trazido pessoas de todas as classes para trabalharem juntas como uma equipe. Sr. Raghuvanshi, diretor do Fórum de Saúde de Cidadãos de Destaque, orgulhosamente chama o Hospital Bhaktivedanta de “o Tajmahal da Rua Mira”.
Como Tudo Começou
Em 1982, um grupo de jovens médicos prestes a se formar foi apresentado à consciência de Krishna. Através de pequenos encontros, organizados por Damodara Pandita Dasa, estes segundanistas tornaram-se bons amigos e sonharam em ter seu próprio hospital. Logo receberam a iniciação e Visvarupa Dasa, Giriraja Dasa, Dvarakadisha Dasa, Krishna Prema Dasa, Madhavananda Dasa e Vaishnava Seva Dasa estavam prontos para descortinar seu sonho. Inicialmente, não tiveram apoio e tiveram que se contentar com uma clínica móvel que visitava o interior do estado de Maharashtra. Ali, aprenderam os rigores da vida austera centrada em servir. Ainda sonhando com um hospital onde trabalhassem juntos, cada um planejou uma especialização que mais tarde pudesse ajudá-los a acumular talentos e oferecer serviços diversificados. Vaishnava Seva especializou-se em cirurgia, Giriraja em ortopedia, e Madhavananda em pediatria. Vendo seu entusiasmo, um abastado filantropo convidou o grupo para assumir seu hospital. Os médicos trabalharam por algum tempo e, entusiasmados, criaram agitação através de intensa propaganda contra o aborto. Isto causou uma insegurança entre os que confiavam no hospital e os devotos foram gentilmente convidados a se retirarem.
Uma Visão se Revela
Com a lição bem aprendida, começaram uma intensa busca por um local próprio. Com a ajuda de Rohininandana Dasa, que convenceu um abastado educador, Sr. Niranjan Lal Dalmia a doar dois hectares, os devotos ganharam o terreno. Então, com apoio financeiro de Krishna Candra Dasa (Sr. Hrishikesh Mafatlal), os devotos começaram a construção. Sua Santidade Radhanatha Swami deu sua visão de como deveria ser o hospital e encorajou os devotos a permanecerem unidos durante essa longa fase de incerteza.
A Giriraja Dasa foi oferecido por seu pai um pequeno porém bem equipado hospital, mas ele teria que abrir mão do sonho há tanto tempo acalentado pelo grupo. Enquanto cogitava se deveria ou não aceitar a oferta, Radhanatha Swami aconselhou: “Individualmente, cada um de vocês pode alcançar o sucesso, mas se permanecerem juntos como uma equipe, para servir e glorificar Srila Prabhupada, poderão fazer algo miraculoso e sem precedentes que a história lembrará para sempre”.
Isto injetou novo entusiasmo à equipe médica, que agora incluía novos membros. Vaishnava Seva Dasa, um cirurgião, supervisionou a construção, e, em janeiro de 1998, o Hospital Bhaktivedanta foi inaugurado.
Serviços Comunitários
Uma década mais tarde, o Hospital Bhaktivedanta continua a ser líder em tratamento de saúde holística na Rua Mira e área de Bhyander, um setor suburbano ao norte de Bombaim. Nenhum hospital daquela área se equipara aos padrões profissionais de atendimento. Além disso, a comunidade e os serviços iniciados pelo hospital têm encantado desde os devotos até as pessoas do bairro.
O hospital realiza acampamentos oftalmológicos gratuitos e cirurgias de catarata em Bombaim, outros lugares em Maharashtra e até mesmo ao norte da Índia, na cidade sagrada de Barsana, terra natal de Srimati Radharani, a eterna consorte do Senhor Krishna. O hospital realizou mil e quinhentas cirurgias gratuitas em 2007 e tem atraído médicos famosos a oferecerem seus serviços nesses acampamentos.
O Bhaktivedanta Hospital planeja aumentar para cinco mil o número de operações gratuitas. Esta conduta caritativa tem incentivado o Dr. Santosh Chowdhary e sua esposa, Vaishali, uma ginecologista, a abandonar suas carreiras na O.M.S. e darem assistência ao projeto de longo alcance do hospital em tempo integral.
“Nossos parentes realmente têm insistido para irmos para Bihar, nossa cidade natal, a fim de estabelecermos nossa própria prática”, confessa Santosh, “mas estamos contentes aqui. Além disso, o altruísmo dos médicos e da equipe e o laço afetivo têm-nos inspirado a sermos parte desta família”.
O hospital também administra um colégio interno de enfermagem, que oferece um curso com graduação em três anos de Enfermagem Espiritual, o primeiro deste tipo no distrito. A diretora, Sra. Uma Shetkar, viaja diariamente uma longa distância para lecionar lá. Ela trabalhou por três décadas em um prestigioso hospital ao sul de Bombaim. Assim como outros que trabalham no hospital, ela foi atraída pelo serviço altruísta.
“Eu estava farta de política e da vida voltada apenas para os negócios. Este hospital é o que eu vinha buscando minha vida inteira e estou feliz por permitirem-me prestar serviços aqui”. A beleza infantil de Uma esconde sua verdadeira idade e posição prestigiosa.
Servindo os Devotos
Visvarupa Dasa, chefe da Equipe de Apoio Espiritual, entusiasma-se ao compartilhar o propósito original da construção do hospital: “É dar um ambiente de trabalho consciente de Krishna aos médicos, à equipe paramédica e aos devotos da congregação. Esta foi a visão de Radhanatha Swami. Ele muitas vezes expressou seu desejo de servir a comunidade de devotos no mundo todo”. A equipe do hospital é unânime na convicção de que este é o melhor meio para eles agradecerem de coração aos devotos que têm servido à missão de Srila Prabhupada por décadas e agora, com idade avançada, necessitam de cuidados médicos.
Dentre outros, líderes da ISKCON como Sua Santidade Bhakti Tirtha Swami e Sua Santidade Niranjana Swami, receberam tratamento aqui.
“Toda vez que recebo alta, não sinto vontade de deixar o hospital”, diz Niranjana Swami com grande afeição.
Sua Santidade Jayapataka Swami passou cinco meses, recuperando-se no Hospital Bhaktivedanta, após sofrer um derrame cerebral. Quando estava deixando o hospital, disse o quanto apreciou o espírito familiar entre os funcionários do hospital e expressou sua alegria pela experiência em primeira mão de ter tido seu corpo, mente e alma tratados.
“Estou muito feliz de ver devotos engajados na profissão de médicos e, ao mesmo tempo nutridos espiritualmente”, disse ele durante sua mensagem de despedida. “Posso ver que muitos funcionários do hospital e médicos aqui são espiritualmente avançados. Esta é uma família amorosa, dedicada à cura médica e espiritual”.
Inspirado por uma visão transmitida por Sua Santidade Giriraja Swami, começaram desde 2006 os cuidados paliativos aos pacientes terminais tanto no hospital como em Vrindavana.
Unidos pela Devoção
Mais de vinte e cinco anos de amizade e serviços mostrados pela liderança têm inspirado muitos médicos talentosos e enfermeiras a virem trabalhar no hospital.
“Embora as estipulações do trabalho e a estrutura de pagamento estejam de acordo com as normas industriais, não é isso que me atrai”, revela Jesse Joe, a enfermeira-chefe da unidade de tratamento intensivo. Seis anos atrás, sua família passou por uma crise e o hospital todo reuniu-se para dar-lhe apoio emocional. Desde então, Jesse nem pensa em deixar a família do Hospital Bhaktivedanta.
O hospital enfrentou uma crise do sindicato trabalhista em 2002, após a qual foram iniciadas reformas. Madhavananda Dasa, o diretor do hospital, sente que os altos e baixos durante as duas últimas décadas apenas uniram a equipe. Administrar pode ser difícil, e fico pensando como ele evita conflitos entre os funcionários.
“Radhanatha Swami deu-nos instruções para que tenhamos, quinzenalmente, um encontro familiar dos médicos veteranos”, Madhavananda diz. “Nessas reuniões discutimos apenas tópicos espirituais, fazemos kirtana e honramos prasada juntos. Não falamos absolutamente nada sobre administração”.
Tais reuniões espirituais têm sido apresentadas ao grupo mais jovem de funcionários e médicos. Isto mantém brilhante a esfera espiritual, e a diretriz de servir juntos continua fortalecida.
Os festivais vaishnava, como Janmastami, Ratha-yatra e Govardhana Puja, reúnem todos os funcionários para cozinharem, fazerem guirlandas, decorações e coroas de flores. Uma peregrinação anual aos lugares sagrados ajuda a equipe do hospital a permanecer espiritualmente energizada.
Quatro vezes ao dia, antes do começo de cada turno, todos os funcionários se encontram na ampla sala de espera a fim de recitarem cânticos em uníssono, e os membros seniores da equipe falam durante dez minutos sobre a importância do propósito espiritual no tratamento holístico. Todos os pacientes, equipe e visitantes, então, recebem prasada.
Impressão Duradoura
Todas as noites, durante minha visita, fiquei contente em acompanhar o templo móvel de Jagannatha até cada leito. Na UTI, especialmente, foi tocante ver os pacientes na oxigenação oferecerem uma prece e uma flor a Jagannatha, Baladeva e Subhadra, carregados em um carrinho bem decorado. Para os inconscientes, o carregador do carrinho, Kishor, toca a flor na mão do paciente e a oferece aos Senhores em nome dele ou dela.
Cinco dias mais tarde, voltei ao meu templo, refletindo sobre as palavras de sabedoria de Visvarupa Dasa: “Nós curamos muitas doenças, mas a vida nos envia experiências desagradáveis, uma após a outra. Portanto, precisamos de um pouco de bondade para ajudarmos uns aos outros a sobreviver às dificuldades deste mundo e finalmente curarmos a doença derradeira da morte”.
De volta ao brahmachari ashram, pensei nos pacientes que deixam este mundo enquanto estão no Hospital Bhaktivedanta. Eles morrem ouvindo os nomes de Krishna, na companhia de devotos amorosos de Krishna. Tal partida garante-lhes uma alegria eterna e que não mais retornem a este mundo de nascimento e morte.
Adquira e receba em casa:
Adorei estas informações. Também sou profissional da área de saúde, aqui no Brasil. Como médico e devoto Hare Krishna, tenho uma visão integral do tratamento dos pacientes: corpo, mente e espírito.
18 de abril de 2014 às 9:52 PM