Bhisma: Grandioso na Queda

Chaitanya-charana Dasa

O Mahabharata destaca o caráter nobre e elevado do avô dos Kurus e dos Pandavas.


Um acontecimento se deu no décimo dia da guerra de Kurukshetra, embora tal acontecimento houvesse sido amplamente considerado como impossível: a queda de Bhisma. Aquele venerável avô havia vencido até mesmo seu próprio professor, Parashurama, até então tido como imbatível. Afinal, quem poderia derrotar um guerreiro que havia derrotado sozinho vinte e uma gerações de guerreiros? Bhisma mostrou que ele podia.

A Morte por Suas Próprias Palavras

A dificuldade, ou mesmo a impossibilidade, de derrotar Bhisma pesara na mente dos Pandavas mesmo antes do início da guerra. No primeiro dia da guerra, pouco antes do início dos combates, Yudhisthira, acompanhado por seus irmãos e Krishna, havia se aproximado de seus superiores do lado dos Kauravas para buscar suas bênçãos. Além disso, ele tinha a obrigação mortificante de perguntar-lhes como poderiam ser mortos; Bhisma, Drona e Kripa eram todos guerreiros formidáveis, quase invencíveis.

Quando Yudhisthira se aproximou de Bhisma para buscar as bênçãos do avô, Bhisma lhe assegurou: “Porque Krishna está com você, a vitória será sua, ó rei.”

Quando indagado sobre como ele poderia ser morto, Bhisma respondeu: “A hora de minha morte ainda não chegou; abordem-me mais tarde e eu lhes direi.”

No dramático nono dia, Krishna teve que intervir para salvar Arjuna de Bhisma. Naquela noite, os líderes dos Pandavas se reuniram para discutir a estratégia para o dia seguinte. Yudhisthira expressou seu desencorajamento: “Bhisma é imbatível. Se ele não pode ser detido nem mesmo por Arjuna, como podemos lutar contra ele?”

Ele havia expressado sentimentos semelhantes após o primeiro dia de guerra, quando Bhisma havia arrasado o exército dos Pandavas. Como naquela ocasião, Krishna aconselhou e confortou Yudhisthira. Agora, no entanto, Krishna também recomendou um plano de ação específico.

“Ó rei, é hora de ir até Bhisma e perguntar-lhe como ele pode ser morto.”

Mais uma vez, Yudhisthira sentiu intensamente o fardo pesado que lhe havia sido confiado desde que a guerra se tornara inevitável pela inveja e rebeldia de Duryodhana. O dever exigia que ele fizesse algo que seu coração simplesmente não queria fazer: lutar contra seus venerados superiores. Além disso, ele tinha a tarefa ingrata, senão o dever terrível, de perguntar a seu próprio avô como ele poderia ser morto.

Quando os Pandavas, junto com Krishna, se aproximaram de Bhisma e lhe ofereceram seus respeitos, o avô os cumprimentou com um sorriso sereno. Ele sabia o que estava por vir. Quando Yudhisthira fez a terrível pergunta, Bhisma respondeu calmamente, como se estivesse falando sobre o tempo, não sobre sua própria morte.

“Sempre lutei honrosamente, seguindo os códigos de guerra dos kshatriyas. E assim continuarei até o meu último suspiro. Não levantarei armas contra aqueles desarmados, sem armadura ou sem o desejo de lutar, querendo escapar ou se render. Também não levantarei armas contra aqueles que são deficientes, mulheres ou que levam um nome feminino.”

Estes códigos não eram desconhecidos para os Pandavas. Ao ver o semblante indagador deles, Bhisma explicou como eles tinham a solução para o dilema que os assolava.

“Shikhandi, o filho valente e violento de Drupada, é sua chave para me derrotar. Vejo-o como a mesma pessoa que ele era em sua vida anterior: uma mulher. Mesmo que ele seja um guerreiro agora, eu não o atacarei. Coloque-o à frente de seu exército e deixe Arjuna me atacar por trás dele.”

Shikhandi era a reencarnação da princesa Amba, que tinha sido circunstancialmente deixada sem marido e tinha responsabilizado Bhisma por colocá-la nessa posição. Querendo se vingar, ela procurou agradar o senhor Shiva, executando severas austeridades, culminando com a oferenda de sua própria vida. Ela renasceu como um guerreiro destinado a matar Bhisma. Esse guerreiro era Shikhandi. Embora ele não fosse poderoso o suficiente para matar Bhisma por conta própria, ele ainda teria um papel essencial na morte de Bhisma. Qual seria esse papel se tornou claro quando os Pandavas ouviram o plano de Bhisma.

Agonia, Ansiedade, Serenidade

Após aprender de Bhisma este plano impensável para derrubá-lo, os Pandavas lhe ofereceram seus respeitos e se retiraram. Ao se aproximar do avô, Yudhisthira havia se sentido extremamente culpado. Enquanto se distanciavam dele, foi Arjuna quem sentiu um fardo semelhante, ou mesmo maior. Enquanto Yudhisthira tinha que perguntar a seu próprio avô como ele poderia ser morto, Arjuna tinha que ser a pessoa que realmente atiraria as flechas que matariam Bhisma. Ele sabia que isso estava por vir; de fato, antes do início da guerra, ele havia prometido derrubar Bhisma; e durante a guerra, ele havia lutado várias vezes contra Bhisma. No entanto, uma pequena parte dele esperava que talvez, de alguma forma, ele pudesse fugir de seu dever e ainda alcançar seu objetivo. Essa parte dele agora estava silenciosa – mortalmente silenciosa.

Quando Dhritarastra ouviu de Sanjaya sobre o encontro dos Pandavas com Bhisma, ele ficou horrorizado.

“Por que Bhisma disse aos Pandavas como eles poderiam matá-lo? Como isso poderia ter sido seu dever?”

Pensando na queda do comandante dos Kauravas, o rei cego estremeceu e caiu em silêncio.

Quando Duryodhana soube o que os Pandavas planejavam fazer, ele teve dois pensamentos. Uma parte dele estava convencida de que Bhisma não poderia ser morto – certamente não por pessoas como Shikhandi. No entanto, outra parte dele urgia cautela. Por isso, ele ordenou a seus principais guerreiros que vigiassem Bhisma cuidadosamente e que mantivessem Shikhandi longe dele.

Embora as palavras do avô tivessem desencadeado grande agitação e ansiedade ao seu redor, ele parecia estranhamente calmo, ou até mesmo etereamente sereno. Ele estava pronto para o que estava por vir. Ele tivera uma vida difícil. O mundo o louvava por seus votos fervorosos, especialmente seu voto de celibato vitalício, mas esse tinha sido o voto menos difícil de cumprir. Muito mais difícil havia sido o voto de sempre defender o governante Kuru, especialmente quando essa posição foi entregue não oficialmente, mas sem reservas, pelo apegado Dhritarastra a seu filho maligno Duryodhana. O mais difícil tinha sido lutar contra o virtuoso Yudhisthira, o heroico Arjuna, e seu próprio Senhor adorável, Krishna. Hoje, tudo isso terminaria. Enquanto o coração devotado de Bhisma ansiava que isso terminasse o mais rápido possível, a parte kshatriya dentro dele sabia que o fim seria precedido por uma luta intensa – ele não poderia ir de outra forma.

Lutando sem Lutar

Quando a batalha finalmente começou no décimo dia, toda a atmosfera parecia ofuscada, como se estivesse contida pela incredulidade sobre o que estava para acontecer. Assim que os dois exércitos colidiram um contra o outro, Bhisma logo se tornou alvo da combinação de Arjuna e Shikhandi. Antecipando o perigo para o avô, Duhshasana colocou-se à frente. Mostrando extraordinário esplendor no tiro com arco e flecha, ele reteve o avanço dos Pandavas. Mas seu impulso inicial não pôde durar muito tempo, e não estava à altura da classe sustentada por Arjuna. Logo, o fluxo implacável de flechas de Arjuna forçou Duhshasana a recuar e fugir. O mesmo destino se deu a todos os guerreiros designados para proteger Bhisma.

Enquanto os guardiões do avô estavam perdendo terreno, ele avançava. Invocando toda sua perícia e experiência no que seria sua última batalha, ele apresentou uma exibição marcial que atordoou tanto os adversários quanto os espectadores. Quando Shikhandi e Arjuna finalmente chegaram perto o suficiente para atacá-lo, ele os negligenciou e continuou lutando em outra frente. Seguindo os códigos dos kshatriyas, tanto Shikhandi quanto Arjuna o desafiaram a lutar, mas sabendo que ele não poderia atacar Arjuna sem atacar Shikhandi, ele não respondeu ao desafio deles.

Shikhandi se sentiu indignado ao ver que Bhisma não estava prestando atenção ao seu desafio; era como se o comandante Kuru não o considerasse digno de luta. Bem, ele mostraria do que era capaz. Ele deixou de lado qualquer escrúpulo residual sobre atacar um guerreiro que não correspondesse. Seus repetidos desafios contra Bhisma foram um aviso suficiente. Se Bhisma optou por negligenciar esses avisos, isso era um problema de Bhisma, não dele. Raciocinando assim, Shikhandi disparou flecha após flecha contra Bhisma. Embora essas flechas tenham atingido Bhisma, elas pareciam não o afetar em nada. Enfurecido, Shikhandi atirou mais flechas no corpo de Bhisma, mas em vão.

De repente, ele viu o avô recuar. Desviando-se do olhar furioso de Shikhandi, Bhisma rapidamente voltou para sua luta contra outras tropas dos Pandavas. Enquanto as flechas continuavam a atingir Bhisma, ele falou em voz alta a Duhshasana, que havia se recuperado de seus ferimentos e estava tentando defender Bhisma.

“As flechas de Shikhandi não me machucam, mas as de Arjuna são como relâmpagos que meu corpo não pode mais suportar.”

Foi então que Shikhandi percebeu o que estava acontecendo. As flechas que tinham ferido Bhisma vinham de sua direção, mas não dele; vinham de Arjuna, que estava atirando por trás dele. Repetidamente, Arjuna emergia de trás de Shikhandi, atirando uma enxurrada de flechas contra Bhisma, e depois se retirava atrás de Shikhandi. Shikhandi abafou sua decepção: mesmo que ele não fosse a causa da queda de Bhisma, ele ainda poderia ser uma causa. Mesmo que as flechas de Arjuna tivessem causado a maior parte dos danos, ele ainda poderia dar apoio e cobertura, pois Bhisma morreu por mil flechas. Talvez fosse assim que ele iria cumprir o propósito de seu nascimento.

Ao ver Bhisma sendo atingido por mais e mais flechas, os Kauravas tentavam divergir Arjuna. Mas os Pandavas haviam planejado bem sua estratégia; eles haviam posicionado vários de seus melhores guerreiros perto de Arjuna. Esses guerreiros enfrentaram e afastaram qualquer um que tentasse desviar Arjuna. Mesmo se algum guerreiro Kaurava chegasse perto de Arjuna, este famoso arqueiro era suficientemente hábil para repeli-los, enquanto mantinha seu ataque contra Bhisma. Logo, o corpo de Bhisma foi coberto por flechas, como grama alta cobrindo uma montanha. Bhisma reconheceu que suas feridas não o deixariam lutar por muito tempo. Em meio a seus pensamentos reflexivos, ele ouviu vozes celestiais.

“Seu tempo sobre a Terra está chegando ao fim. Não há mais necessidade de você lutar.”

Reconhecendo a verdade dessas palavras, Bhisma sentiu uma sublime sensação de paz permeando seu ser. Ele abaixou seu arco e entrou em um espírito de oração. Mas suas preces foram interrompidas por uma rajada de flechas, as quais o perfuraram. Enquanto a dor penetrava seu corpo, sua mão se apressou para pegar seu arco. Ele cairia lutando; não havia outra maneira. Quando ele retomou seu ataque às forças dos Pandavas, mais flechas de Arjuna e Shikhandi continuaram a atingi-lo, dificultando sua luta ou mesmo sua permanência.

Aceitação e Diligência no Leito de Flechas

Bem diante dos olhos descrentes dos Kauravas, o comandante deles caiu de sua quadriga. Como seu corpo estava coberto por tantas flechas, elas obstruíram sua queda. Ele não caiu no chão; ele caiu sobre um leito de flechas. Chamar de leito o que manteve o corpo de Bhisma acima do chão é um eufemismo na sua forma mais extrema. Enquanto uma boa cama é normalmente disposta de modo que cada parte dela conforte nosso corpo, cada parte da cama de fechas de Bhisma perfurava seu corpo.

Ao ver Bhisma cair, os seres celestiais gritaram alarmados: “Como uma alma tão grandiosa pode morrer no presente momento inauspicioso?”

Levantando levemente sua cabeça, Bhisma respondeu: “Eu ainda estou vivo.”

Os observadores lembraram que ele tinha a dádiva do iccha-mrityu, o poder de morrer de acordo com seu desejo.

Em poucos momentos, tanto os Pandavas quanto os Kauravas se reuniram em torno de seu avô caído. Todos eles estavam perto das lágrimas. Mesmo o perverso Duryodhana estava angustiado – ele tinha acabado de perder não apenas o comandante de seu exército, mas também seu avô, que sempre fora gentil com ele, mesmo quando eles discordavam fortemente sobre muitas coisas.

A Duryodhana, ordenou que fossem trazidos brahmanas especialistas em ervas medicinais e mantras para o tratamento de Bhisma. Mas Bhisma recusou firmemente. “Não preciso de nada disso agora.”

Quando um Yudhisthira em lágrimas perguntou a Bhisma se eles poderiam servi-lo de alguma forma, ele respondeu: “Estou aflito pela sede. E meu pescoço está pendurado de maneira muito desconfortável.”

Quando Duryodhana estava prestes a ordenar a seus criados que atendessem aos pedidos de Bhisma, o avô novamente recusou. Ele virou sua cabeça para Arjuna, que imediatamente compreendeu a intenção de seu avô.

Levantando seu arco, Arjuna atirou cuidadosamente flechas sem corte no chão enquanto cantava mantras místicos. Essas flechas foram para o chão e saíram para oferecer apoio para a cabeça de Bhisma. Então, Arjuna fechou os olhos para entoar outro mantra e atirou uma flecha no fundo da terra. Para o espanto de todos, uma corrente de água brotou da terra no ponto em que a flecha de Arjuna a tinha perfurado. E aquele jato subiu e foi diretamente para a boca de Bhisma. Vendo Bhisma bebendo aquela água com grande reverência e vendo a deusa Ganga personificada com a água, os espectadores olhavam ofegantes. Arjuna havia usado sua flecha para buscar água do sagrado rio Ganges, não apenas saciando a sede de seu avô, mas também unindo o guerreiro ferido com sua mãe.

Voltando-se para Duryodhana, Bhisma falou: “Você já viu a proeza de Arjuna. Com Krishna do lado deles, os Pandavas são imbatíveis. Que as hostilidades terminem com a minha queda.”

Embora o príncipe Kaurava tenha sido abalado pela queda do avô, sua inveja dos Pandavas não foi abalada. Seu silêncio foi resposta o suficiente.

Bhisma sabia que suas palavras dificilmente funcionariam, mas ele tinha que tentar, assim como havia tentado lutar naquele dia, embora soubesse que sua queda era inevitável. Ele fechou os olhos, esperando o momento em que veria os virtuosos Pandavas vitoriosos. Ele continuaria vivo até ver a glória deles e de Krishna. E assim o fez, partindo, por fim, no mais auspicioso de todos os cenários: na presença de Krishna.

Uma Dimensão Menos Falada da Grandeza

O mundo muitas vezes exalta as pessoas que persistem através de grandes dificuldades até fazer a vida dizer sim. Tal perseverança é louvável – tornando-nos mais determinados, podemos fazer jus a nossos potenciais dados por Deus e fazer melhores contribuições para tornar o mundo um lugar melhor.

Simultaneamente, precisamos louvar outra dimensão vital da grandeza: a força para aceitar um não graciosamente. Suponha que alguém declare com orgulho: “Eu nunca aceito um não como resposta.” O que acontece se o não for a única resposta que eles recebem? Eles simplesmente não serão capazes de aceitá-la. Eles podem se desintegrar emocionalmente e se degenerar eticamente, tornando-se autodestrutivos ou mesmo completamente violentos contra outros. Se não queremos encontrar um destino semelhante, precisamos aprender a reconhecer a grandeza de aceitar graciosamente quando a vida diz não.

Bhisma demonstrou grandeza em sua primeira dimensão de fazer a vida dizer sim às ambições pessoais. Embora nascido de uma maldição (ele tinha sido o chefe dos Vasus celestiais e, por causa de uma ofensa que cometera, tinha sido amaldiçoado a ser o único entre eles a ter que passar por uma vida inteira na Terra), e embora criado por uma mãe solteira, ele se recusou a ficar preso no lugar para onde a vida o havia levado. Por sua diligência, ele cresceu para se tornar um guerreiro campeão em uma era de muitos grandes guerreiros. Como se isso não fosse o suficiente, ele se tornou tão sábio e culto que, quando falava, até mesmo os sábios o ouviam.

Além disso, e o mais importante, ele demonstrou grandeza em sua segunda dimensão. Quando Bhisma caiu, ele não responsabilizou ninguém por sua queda. Ele não culpou Arjuna, cujas flechas o matariam; ele não se enfureceu com Shikhandi, cuja presença o impediu de se opor às flechas letais de Arjuna; ele não expressou raiva contra Duryodhana, cuja ganância e inveja dos Pandavas haviam causado a guerra que o havia deixado neste agonizante leito de flechas. Ele aceitou que o destino o tinha limitado a lutar pelo lado perdedor. No entanto, ele não perdeu a coragem – nem deixou seu coração se identificar com o lado derrotado. Ele permaneceu fixo no dever e na devoção, lutando o máximo de tempo que pôde, e aceitando estoicamente quando já não podia mais.

Sabendo que sua queda era inevitável, ele poderia ter parado de lutar a qualquer momento. No entanto, ele queria ensinar a Duryodhana, através de sua queda, a lição que ele não havia conseguido ensinar através de suas palavras: a lição de que qualquer um que se opusesse a Krishna jamais poderia vencer. Porque ele lutou ferozmente até o final e, mesmo assim, foi derrotado, ele mostrou a Duryodhana a proeza imbatível da dupla Arjuna-Krishna. Que Duryodhana não aprendeu a lição só serviu para sublinhar ainda mais a grandeza de Bhisma: ele mostrou como aceitar honrosamente até mesmo a recusa de Duryodhana. Apreciando ambas as dimensões da grandeza, nós também podemos aprender a cumprir nosso dever com diligência e aceitar nosso destino honrosamente.

Uma resposta

  1. Avatar de Desconhecido
    Anônimo

    DEVER, Honra e Aceitação. Que bela demonstração de “Cavalheirismo Guerreiro”: hoje, como ontem, vigoram entre os verdadeiros kxátriyas! 🕉️ÔMMM🙏🎠

    18 de junho de 2025 às 9:34 PM

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