Veganismo e Movimento Hare Krishna
Entrevista com Indira Devi Dasi, membro do movimento Hare Krishna no Brasil e também adepta do veganismo.
No encontro anual de líderes europeus da ISKCON deste ano de 2013, discutiu-se um tópico frequentemente controverso: beber ou não beber leite. Cerca de oitenta líderes do Movimento Hare Krishna, de países como Espanha, França, Inglaterra e Alemanha, participaram do encontro na Bélgica. O tópico intitulado “A Dieta Vaishnava Tradicional: Leite na ISKCON” foi debatido logo no primeiro dia do encontro. O representante regional da Europa, Dinadayal Dasa, comenta a importância do tópico: “Trata-se de uma questão muito relevante e muito desafiadora. Nos dias atuais, nós, como uma sociedade, somos indagados com muita frequência em relação a de onde obtemos nosso leite – de abatedouros, de vacas criadas em fazendas ou de nossas próprias vacas protegidas. E, infelizmente, na maioria das vezes não podemos dizer que obtemos leite de vacas protegidas. Como nós, uma sociedade que está pregando verdades tão elevadas, lidamos com isso?”. Importando a discussão da Europa para o Brasil, a Volta ao Supremo entrevista Indira Devi Dasi, discípula de Purushatraya Swami e adepta do veganismo desde 2006.
Volta ao Supremo: Qual foi seu almoço hoje?
Indira Devi Dasi: Arroz integral com quinoa, grão-de-bico, repolho roxo e um preparado de abobrinha, tomate cereja, pimentão vermelho e leite de coco.
A entrevistada, Indira Devi Dasi.
Volta ao Supremo: Como se deu sua adesão ao veganismo e ao Movimento Hare Krishna? Qual aconteceu primeiro?
Indira Devi Dasi: A minha adesão ao veganismo ocorreu aos 18 anos, em 2006, um pouco depois de começar a me relacionar com o movimento Straight Edge. Eu tinha me tornado ovo-lacto-vegetariana em 2005, mas não conhecia nenhuma pessoa vegetariana; foi um caminho trilhado na intuição, com a ajuda da minha mãe, que não é vegetariana, mas tem uma boa visão sobre educação e alimentação. Não tive acesso a filmes, revistas, folhetos e internet para essa escolha diretamente, mas, em seguida, conheci amigos que me auxiliaram. Eu conheci o movimento Hare Krishna em julho/agosto de 2009, enquanto os devotos passavam cantando na Lapa, Rio de Janeiro. No dia seguinte, compareci ao templo, descobrindo que tinha acabado de me mudar para o mesmo bairro, e desde então nunca deixei de ir. Eu estava em busca de uma religião/filosofia que atendesse aos meus questionamentos, e, desde essa primeira vez que fui ao templo, fiquei fascinada pelas belas deidades de Jagannatha, Baladeva e Subhadra. Aquilo me chamou a atenção e, de alguma forma, já fazia todo sentido pra mim. Ir ao templo tinha virado rotina na minha vida e tudo que acontecia pareciam arranjos de Krishna.
Volta ao Supremo: Dentro do veganismo, há diferentes posturas em relação ao que seria não explorar os animais. Alguns veganos consideram aceitável o consumo de leite ou ovos por parte de nós humanos caso estes sejam obtidos dentro do tempo natural da vaca que não será abatida ou forçada a estar prenha ou caso a galinha descarte naturalmente seu ovo não galado. Alguns veganos também acham possível o uso de animais no campo por parte de pessoas que realmente vejam os animais como parte da família e os protejam por toda a vida. Outros veganos já acham que sob todas as circunstâncias não deve haver a ocupação de animais em tração, montaria etc. nem o consumo de ovos ou leite. Qual seu posicionamento?
Indira Devi Dasi: A relação com qualquer ser vivo com a expectativa de tirar dele algum proveito é uma exploração. Se não há troca, se ele não recebe proteção até o fim da vida, ele se torna nossa vítima, e nós, os malfeitores. A exploração está sempre ligada a qualquer tipo de violência, e isso não condiz com um princípio de não-violência, ahimsa. Mas como foi exposto, casos em que o animal é protegido até o fim da sua vida, dando-lhe suporte e cuidado, não se pode negar que isso é uma ilha em meio a um mar de atitudes exploradoras. É raro, porém não impossível, como vemos no caso do sistema de proteção às vacas, onde o animal é protegido do início ao fim, sem exploração, sem indução de sistemas artificiais ou qualquer outra forma de ação que o prejudique. Não há como condenar uma atividade piedosa desse nível, em que se espera que o animal doe o alimento, doe a energia vital dele, contribuindo para que ele realize plenamente seu dharma. Se estivermos conectados com a suprema ciência da vida, compreenderemos que todo ser vivo, em seu estado natural, está organicamente vivendo, servindo e sendo servido, desta forma contribuindo para que tudo tenha seu ciclo natural e que ele possa cooperar integralmente. Isso vai desde os seres minerais, com seu estado de consciência mínima, até nós, que obtemos tal clareza de consciência. O não apoio ao consumo de alimentos de origem animal e o uso dos animais para esses tipos de atividades de montaria e tração é um ato de proteção que o veganismo tem em relação a essa questão. Não vemos necessidade para que tais atividades sejam realizadas, porém eu vejo a necessidade de projetos que realmente protejam esses animais, numa relação de cooperação entre todas as entidades vivas, tal como a natureza em seu perfeito estado de equilíbrio, cada um servindo um ao outro e também sendo servido, sem que haja pretensão. Isso é positivo, deve ser cada vez mais empreendido e mantido. Mas, infelizmente, a configuração é outra. O que a cultura de massa induz e como ela nos educa é para ver os animais como objeto, nos induzindo ao consumo e exploração de tudo como necessidade básica, colocando o ser humano em um estado decadente de consciência.
Volta ao Supremo: A definição geral de veganismo é uma postura de não exploração do outro, independente a que espécie pertença. Como os valores Hare Krishnas contribuem na sua definição de veganismo, ou postura de não exploração, em relação a como se relacionar com humanos, animais, vegetais e a vida como um todo?
Indira Devi Dasi: A principal relação que eu tirei entre o veganismo e o vaishnavismo é o de enxergar essa posição de ahimsa como uma atitude universal, em relação a qualquer entidade viva, pois somos todos partes integrantes de Krishna, a Suprema Personalidade de Deus. Os quatro principais valores, os quais o vaishnavismo tem como o princípio e o início para que a semente de bhakti, ou amor a Deus, tenha um terreno apropriado para sua manifestação, são a veracidade, a pureza, a austeridade e a não-violência. Desses quatro, o veganismo faz interseção com os valores de não-violência e austeridade. A não-violência está no ato de não nos apoderarmos de outro ser vivo para nosso desfrute, além de protegê-lo para que nenhum outro faça isto, e isso está nas regras básicas do veganismo: Não consumir produtos de origem animal e não consumir produtos de empresas que façam testes em animais. Quanto ao princípio de austeridade, não há dúvidas que se restringir a uma dieta como esta, em uma cultura de extravasamento de consumo – isso em todos os aspectos: em relação ao outro, aos animais e ao meio ambiente, é uma mudança de hábitos, de perspectiva de vida, de poder de escolher, o que realmente é importante para o avanço espiritual de todos e do meio ambiente, além de nós mesmos, e negar toda essa oferta de usufruir do que não nos pertence – são de fato uma austeridade, quando a tendência é o contrário. A reeducação a esses modelos impostos pede disciplina, determinação e coragem, pois não há nada mais intoxicante do que a violência à vida. Se essas regras são claras para nós vaishnavas, devemos ser cada vez mais críticos e nos disciplinarmos moralmente e eticamente a fim de conduzirmos com inteligência e amor tudo como serviço a Krishna e a todas as entidades vivas.
Volta ao Supremo: Como você entende as instruções de Prabhupada sobre a importância de proteção às vacas e, ao mesmo tempo, a condescendência com o uso de leite e produtos lácteos da exploradora indústria de laticínios?
Indira Devi Dasi: Com o argumento de que Prabhupada instaurou um padrão lacto-vegetariano, vejo um engessamento de visão e possibilidades que a própria alimentação vegetariana nos permite: ousar em alimentos saborosos e diversificados, que estão disponíveis na natureza com muita facilidade e que Krishna aceita. Não precisa ir muito longe para compreender isso. No Bhagavad-gita, capítulo 9, verso 26, Krishna diz: “Se alguém Me oferecer, com amor e devoção, folhas, flores, frutas ou água, Eu as aceitarei”. É simples. Mas, ao inverso, vejo um consumo excessivo de lacticínios, sendo eles, em suma, de origem industrial. O desejo de Srila Prabhupada de que houvesse centros vaishnavas no campo, com projetos para proteção às vacas, é um claro entendimento de que deveríamos usá-los para abastecer os templos vaishnavas urbanos, de modo que houvesse uma troca orgânica entre os centros urbanos e rural, com a manutenção e cooperação de ambos. Em carta a Rupanuga Dasa, por exemplo, datada de 21 de fevereiro de 1976, Prabhupada escreveu: “Sim, esse fornecimento de leite para o templo é necessário. Assim como está sendo feito em Atlanta, todo centro tem que ter uma fazenda de modo que possamos produzir todo o leite”. Através de projetos como o de proteção às vacas, compreenderemos o ciclo da natureza ao respeitar seu tempo e a vida da vaca que está doando o leite. O verbo “doar” deve ser entendido até sua mais sublime compreensão. Há projetos de proteção às vacas aqui no Brasil implorando por contribuição e ajuda. Porque não conectar isso à vontade e necessidade que os devotos tem de oferecer o melhor à Krishna? Precisamos que assuntos como estes sejam tratados de maneira madura para que sejamos mais conscientes do sofrimento que estamos patrocinando. Penso que há um escapismo de culpa quando pensamos em oferecer todos esses laticínios, com argumento de que estamos beneficiando as vacas exploradas e aqueles que a exploraram. Há um traço não crítico nesse pensamento. A melhor proteção é quando evitamos o abuso irrestrito desses animais e contribuímos para que seja cada vez menor o apoio a essas atividades violentas. Enquanto nós compramos, estamos apoiando para que isso permaneça, isso é claro.
Volta ao Supremo: Há projetos relevantes na ISKCON Brasil e mundial para proteção às vacas na atualidade?
Indira Devi Dasi: Sim. Cito um dos projetos de proteção às vacas, como o de Goura Vrindávana, do qual tenho um pouco mais de conhecimento. O projeto se mantém constantemente, sem vacilar, mesmo com todas as dificuldades financeiras. As vacas são tratadas com medicamentos ayurvédicos e o leite só é extraído de forma natural. A vaca não é induzida por hormônios a engravidar ou produzir mais leite, muito menos é brutal e friamente tratada quando se está retirando o alimento, como na indústria ou até em algumas fazendas de pequeno porte. Ao contrário, o leite só é retirado no momento em que a vaca está disposta a doar, quando seu bezerro está plenamente satisfeito ou durante a amamentação. Isso é natural, isso é cuidado, é proteção. Esse é o dever daqueles que se colocam numa posição de compaixão por todas as almas, zelo para que cada ser vivo tenha o seu ciclo natural de vida sem sofrimento, causado por humanos sem essa percepção de vida. O leite produzido no Goshala é fervido para se retirar a nata e produzir ghi, ou manteiga clarificada, que é utilizado exclusivamente na adoração às Deidades e rituais védicos; além disso, é distribuído entre os moradores e usado na culinária local. Depois que a vaca não mais engravida, ela não é simplesmente vendida ou doada para manter as outras, senão que ela permanece na fazenda e continua a ser tratada bem como todas as outras, até o fim da sua vida. Esse tipo de projeto é muito custoso, e, se não persistir pela manutenção e estímulos dos devotos que se pré-dispõem a realizar essa atividade, pode ser interrompido, e isso não é gratificante para nós vaishnavas. Purushatraya Swami, líder da Fazenda Goura Vrindávana, tem estado em constante luta com programas para estimular os devotos a contribuírem para esse projeto, nos dando a oportunidade de uma atividade piedosa. Não é preciso estar lá pra contribuir; isso pode ser feito à distância, ajudando financeiramente de acordo com nossas possibilidades. Dos projetos que tenho visto há um tempo sobre proteção às vacas no exterior, há o Govardhan Ecovillage, o qual Radhanatha Swami lidera, no norte de Bombaim, Índia. O sistema do Goshala é muito parecido com o de Goura Vrindávana, desde esse mesmo cuidado para se retirar o leite provido das vacas e manutenção, de usar o estrume e a urina na agricultura, controle de pragas até a uma atividade menos comum no ocidente, que é o uso do estrume como combustível para gerar iluminação. Em uma palestra sobre o vegetarianismo para The Vegetarian Society, em Bombaim, Radhanatha Swami disse: “Se não podemos honrar a sacralidade da vida por essas pessoas indefesas, os animais, então não haverá muita profundidade em nossa compaixão real para o outro”. Acho que podemos guiar nossas vidas de modo libertário seguindo esse conceito.
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Mamãe Vaca
O leite é uma dádiva especial de uma de nossas mães, a vaca. Esse é o status da vaca na cultura védica. Assim como a mãe biológica amamenta o bebê com leite materno, a vaca também fornece seu leite para a sociedade humana. É dito por alguns opositores do consumo de leite que tirar o leite da vaca seria um ato desumano, que o leite pertence ao bezerro e não se deixa praticamente nada para ele. Isso certamente pode ser que ocorra entre pessoas muito gananciosas e materialistas e deve ser repudiado. Uma vez li que em fazendas produtoras de leite nos Estados Unidos, vacas que não produzissem mais do que trinta litros diários eram mandadas ao matadouro, pois ficavam inviáveis economicamente, devido ao alto custo das rações, hormônios e remédios que eram investidos nelas. Sei também que vacas leiteiras da melhor qualidade são usadas como reprodutoras. Assim que o feto começa a se desenvolver em seu ventre, ele é retirado por meio de uma cesariana e introduzido no ventre de outras vacas de menos raça que a mãe original. Com isso o tempo da gravidez da vaca reprodutora diminui sensivelmente e ela, ao invés de parir uma cria por ano, produzirá dez. Pode ser que esse procedimento aumente os lucros do produtor, mas é o supra-sumo da ganância, maldade e insensibilidade.
O que realmente acontece é que a vaca produz muito mais leite do que o bezerro pode consumir. Se deixamos o bezerro beber todo o leite diário que sua mãe produz, ele vai sofrer de diarréia. Por outro lado, se não extraímos todo o leite do úbere da vaca, ela sofrerá e terá problemas nas tetas. Dessa forma, o consumo de leite pela sociedade humana é algo completamente natural. No lado masculino, o boi deve ser empregado para atividades que exigem força, como tração e aração. Hoje em dia, com a mecanização das atividades rurais, o boi perdeu sua função para o trator. Só resta mesmo mandá-lo para o matadouro.
Durante a maternidade, a vaca produz e libera o leite devido ao amor maternal. É indiscutivelmente um ato de amor. Quem lida com esses animais no curral sabe que cada vaca tem uma personalidade e um temperamento particular. Esses animais, apesar de enormes, são muito sensíveis e relacionam-se perfeitamente com os seres humanos. Já tenho presenciado coisas impressionantes: vi, por exemplo, numa fazenda do movimento, uma vaca que por oito anos fornecia leite sem ter crias. Ele vivia tão feliz que seu leite nunca parava de ser produzido e assim ela podia satisfazer a muita gente.
Fonte:
http://pt.krishna.com/al%C3%A9m-do-vegetarianismo
18 de janeiro de 2014 às 10:20 AM
A questão é que, em Kali-yuga, tudo é contaminado e produto de exploração, daí oferecermos tudo a Krishna para que Ele purifique aquilo que oferecemos e se torne prasada. Krishna é o controlador Supremo. Então, se oferecemos tudo a Ele, não temos que nos preocupar com nada, pois, nesta era, será muito difícil obtermos alguma coisa exatamente pura.
Não descarto que tenhamos que procurar melhorar ou ajudar a colocar as coisas em seus devidos lugares, mas é um fato também que vivemos um ciclo de misérias em Kali-yuga. Por isso, temos o maha-mantra; por isso, Chaitanya Mahaprabhu veio com o sankirtana, e por isso, somos devotos da Suprema Personalidade de Deus – justamente por estarmos em uma situação nada favorável.
Vamos oferecer tudo para Krishna, o Controlador Supremo, e nessa posição estaremos seguros!
Todas as glórias a Srila Prabhupada!!!
14 de novembro de 2014 às 7:06 AM
Cada animal tem sua amamentação com suas respectivas quantidades e valores proteicos.
12 de março de 2016 às 11:50 AM
Um vaisnava seguirá sempre o que o guru e os
sastras passam como verdades.
21 de julho de 2016 às 9:32 PM
Olá, tenho uma dúvida já faz algum tempo, acredito que é uma questão um pouco difícil de ser respondida. Vamos lá:
O que fazer em relação à alimentação de animais domésticos, como gatos e cachorros, de pronto, sei que é uma ofensa alimentá-los com ração à base de carne bovina. Para cachorros existem algumas marcas de rações vegetarianas, que suprem suas necessidades nutricionais, mas e em relação aos gatos?
6 de junho de 2017 às 12:28 PM
Concordo. A vaca dá o leite para SEUS filhos, não para a humanidade. Ninguém é obrigado a nada, mas não adianta fechar os olhos para a exploração animal, para a brutalidade com que são explorados e mortos para satisfazermos nossos prazeres.
27 de junho de 2017 às 10:11 AM
Bom dia,
Sou uma devota de Krsna e tenho um questionamento um tanto filosófico à respeito da criação de vacas ;
Concordo sob todas as formas com a não violência. Até mesmo, já ponderei muito.em criar minha proprprópria vaquinha.
Aí vem meu questionamento:
Para ela fornecer leite , terá que ter bezerros;
O que fazer com tantos machos e fêmeas que ela é sua prole venham a produzir?
Obrigada,
9 de fevereiro de 2018 às 11:56 AM
So long we are in the material platform, the goodness is liable to be adulterated. Just like we purchase milk from the market or anything. There is adulteration. Although there are so many laws by the government, “You cannot adulterate, you cannot do this, you cannot…,” but people, propensity is to adulterate. So you cannot get pure thing. The whole atmosphere is so polluted. (From a lecture by Srila Prabhupada given in Los Angeles, October 1, 1972)
10 de abril de 2020 às 6:34 PM
Enquanto estivermos na plataforma material, é provável que a bondade seja adulterada. Assim como compramos leite no mercado ou algo assim. Há adulteração. Embora existam tantas leis do governo, “Você não pode adulterar, você não pode fazer isso, você não pode fazer aquilo…”, mas a propensão é adulterar. Então você não pode obter algo puro. Toda a atmosfera está muito poluída. (De uma palestra de Srila Prabhupada proferida em Los Angeles, 1º de outubro de 1972) – Via Google Tradutor
10 de abril de 2020 às 6:40 PM
Malati devi dasi:
Srila Prabhupada was informed that store bought vitamin”D” enriched milk for Deity milk sweets and even devotee late night consumption may be contaminated, hearing that the vitamin”D” was taken from cod liver fish oil, but Srila Prabhupada still allowed its use. Regarding this incident, SP rather sadly commented, “What can be done? Krishna wants His milk.”
10 de abril de 2020 às 6:44 PM
Malati devi dasi:
Srila Prabhupada foi informado que compraram leite enriquecido com vitamina “D” para ser usado na preparação de doces de leite para as Deidades e também para o consumo noturno nas refeições dos devotos, sendo também alertado de que o leite poderia estar contaminado pois a vitamina “D” havia sido retirada de óleo de peixe de fígado de bacalhau, mas ainda sim Prabhupada permitiu o uso desse leite enriquecido. Com relação a esse acontecimento, Prabhupada com tristeza comentou: “O que pode ser feito? Krishna quer o leite dele”.
10 de abril de 2020 às 7:18 PM
Perdeu a oportunidade de um bom CHURRASCO!!!
26 de maio de 2021 às 5:30 PM